SAUDADE


De longe tudo parecia um emaranhado de tecidos multicoloridos. Uma tela fantástica sem molduras nem limites.
Quando, porém, a vista se acostumou ao sol, quando percebeu que o chão cimentado se impunha ao idealizado verde dos gramados, quando, por fim, uma lágrima, apenas uma, escorreu no seu rosto vincado pelo tempo, foi que se deu conta que sentia saudade.
Muita saudade.
(Para sempre lembrar da amiga Denise Akstein)

Nenhum comentário: